Cippa Lençóis prende dois suspeitos em fiscalização conjunta contra uso e comercialização ilícita de agrotóxicos

Cippa Lençóis prende dois suspeitos em fiscalização conjunta contra uso e comercialização ilícita de agrotóxicos
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Foto: Montagem Chapada News

Foram apreendidos agrotóxicos clandestinos e identificadas diversas irregularidades na ação.

A Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) Lençóis participou da 50ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), atuando em várias equipes, uma delas composta por membros do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e Ministério Público do estado (MPE), focou no combate aos ilícitos relacionados a agrotóxicos na região de Guanambi.

A operação foi desencadeada após denúncias que apontavam a comercialização de agrotóxicos sem as devidas autorizações no município de Licínio de Almeida. Durante a fiscalização, a equipe confirmou as irregularidades descobrindo dois depósitos clandestinos e, em conjunto com os demais órgãos, apreendeu 33 litros de agrotóxicos ilegais, além de outros produtos como o chumbinho. Dois suspeitos foram presos no local, com a voz de prisão sendo dada pela CIPPA/Lençóis.

“Identificamos o chumbinho, identificamos o fracionamento de agrotóxico, utilização de frascos indevidos de refrigerante que poderia comprometer inclusive a saúde e a vida de alguma outra pessoa, uma criança, por exemplo”, relatou o Major Porto Vieira, comandante da Cippa. “A gente deu voz de prisão a dois indivíduos responsáveis por esses depósitos irregulares e os conduzimos aqui para a Delegacia para que eles possam ser devidamente responsabilizados”, completou.

Thiago Silveira, do MPE, informou que “a atividade de fiscalização preventiva é um momento que permite a reunião de diversos órgãos e de diversos atores em prol da defesa do meio ambiente e em prol da proteção da saúde humana e animal.”

Representante da Adab, Raimundo Sampaio informou que o uso e acondicionamento inadequado põem em risco as pessoas que manuseiam os produtos e uma outra questão seria o risco de circulação desse material para chegar na zona rural. “É uma ação importante, a utilização do agrotóxico é possível, permitida por lei, mas desde quando siga todo um regramento que disciplina o uso, o comércio”.

Com informações da Cippa

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Juarez Santos

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